Julgamentos entram-nos vírus. Espalhando-se pelo corpo consomem-nos, pouco a pouco, a alma Humana que tivemos um dia, no passado.
Amarrando-nos a nós próprios com estas correntes de aço, deixamos progressivamente de agir. Alienando-nos pelo vislumbrar do espectáculo, sem graça, que o Mundo oferece.
Há quem fique mais agressivo, outros mais tristes, outros para sempre fechados em si mesmos, outros ainda profundamente racionais... Qualquer coisa como isto... não importa. ficando só, sem Humanidade alguma. Porque o Homem natural é mediamente agressivo, mediamente contente, sociável e verdadeiramente, pouco racional.
Julgando julgando, com todos esses processos dentro de nós, começamos a ser um amontoado de acórdãos de casos infindáveis... somos um pedaço de coisa alguma ou coisa nenhuma... Como todos os casos jurídicos: extensos, tristes e sem solução.
Quem julga as pessoas não tem tempo para ama-las.
( Madre Teresa de Calcutá )
2 comentários:
Perfeito, Mariana!
Há quem fique mais agressivo, outros mais tristes, outros para sempre fechados em si mesmos, outros ainda profundamente racionais... Qualquer coisa como isto... não importa. ficando só, sem Humanidade alguma.
Assim somos todos inumanos. São aqueles que são mais tristes, mais fechados mais racionais que destoam a cor mórbida que é a cinza personagem humana.
Porque o Homem natural é mediamente agressivo, mediamente contente, sociável e verdadeiramente, pouco racional.
Esse homem que tu agora descreves é o banal e o travestido. Aquele que finge estar equilibrado. Não há mediamente nada. O ser humano nesse aspecto é binário (0 ou 1).
No entanto adorei o teu texto e a mensagem nele implicita. Aguardo, espectante, a expressão da mesma nas nossas vidas.
Não pares de escrever e desculpa ter-me alongado tanto (mas merecias uma resposta digna)
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