Vamos escrever sobre o que nos apetecer, da forma que sentirmos, sem nunca pensarmos porque é que o continuamos a fazer...
Frase do Dia
- "Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Sei que não podes acreditar
Se te dissessem que o meu coração é tão puro quanto aquilo
que te digo, saberia que não irias acreditar.
O que os teus olhos veem é aquilo que não querem ver, é o
que te dizem, é o que tu sentes.
E eu não te posso julgar, nem te posso provar aquilo que não
vês, aquilo que não sentes, aquilo que não ouves.
A única esperança que me resta, que é tão forte quanto a
crença no nosso futuro, é de que no fundo de ti haja um palpite, um “what if”,
uma luz que te permita acreditar nas palavras e nos olhares que te deixo.
Nunca os meus olhos serão tão sinceros como quando proferida
a palavra amo-te diante dos teus.
sábado, 14 de setembro de 2013
Hummm
Espectacular! Simplesmente de Miguel Esteves Cardoso
http://o-povo.blogspot.pt/2013/09/o-hmmm-da-questao.html
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terça-feira, 3 de setembro de 2013
O amor que cresce nas árvores
“Hoje, preciso de ti. Depois de nós, nesse tempo, houve uma verdade que ficou parada nos meus olhos: alguém de quem gostamos muito, o amor, ficará nas árvores, continuará a crescer, como uma criança, dentro dos troncos e dos ramos mais finos das árvores.”
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto
O Lago
De mãos dadas e costas voltadas chegámos por fim ao Lago da nossa Loucura.
O Lago que avistávamos, de tão negro e redundante, absorvia-nos toda a energia nas primeiras expirações.
Ficámos tristes, vazios, eternos na nossa pequenez.
O teu olhar tão assustado como o meu coração, perdia-se na escuridão daquele sítio. A escuridão que era a nossa. A escuridão que só nós criámos, porque nunca aceitámos ser felizes.
Gostava de me lembrar dos tempos em que tu e eu queríamos o mar, o mar da nossa felicidade, da nossa ousadia, da nossa promessa.
Tenho saudades dos tempos em que não éramos consumíveis pelo tempo ou pelos Lagos ou por nós próprios.
Dá-me a mão do regresso.
Há volta a dar?
Ou já saltaste para o Lago onde vamos morrer?
Tu levaste-te
Se me perguntarem se morri quando te perdi, não lhes saberei responder.
Saberei apenas que a ausência que em mim surgiu, de tão real, tornou-se enraizada, latente, sedenta.
Com a força dessa tua demanda para o Longe, relembro-me que há muito que não sei sentir nada senão a tua perda.
E desespero nesses dias intermináveis em que relembro, porque me seco da sede de te não beber.
No Longe estás tu.
E lá tiveste, tens e terás a ousadia, a dureza ou o desprezo de levar tudo contigo.
Tu levaste o teu sorriso, a tua pele encostada à minha.
Tu levaste o teu discurso sem sentido, o teu entusiasmo.
Tu levaste tudo contigo.
Deixaste-te a ti e ao teu mundo numa mala fechada que espera por "só mais uma volta" que desta não tem regresso.
E eu queria...
Eu queria que tu te levasses e não te levasses.
Queria pegar na tua mala e voar para outro longe, deixando-te comigo ou com a Felicidade das ilhas desertas.
E eu...
Que nos momentos de perda (que nem na escrita me consigo livrar) vivo a esperança, na esperança os dias e as noites alucinantes, nas alucinações a infeliz descoberta do querer dar mais do que aquilo que posso.
E então eu queria, quero e não posso.
Eu queria-te fazer renascer, falar-te dos tempos que sonho existir.
Eu queria falar-te de mim, mostrar-te o meu coração podre, os meus braços fracos.
Eu queria abraçar-te pela última vez como na primeira: com o arrepio, com o beijo algemado, com todas as promessas que só os nossos corpos e almas unidos podem prometer.
Eu queria-te, quero-te e não te posso.
Porque tu te levaste, porque eu quis e não quis, porque me perdi ao querer-te encontrar.
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