Pela primeira vez parece custar partir em busca de uma qualquer aventura que está prometida.
Estranho será, dar conta de que não existe algo que verdadeiramente me prenda aqui.
Algo que valha a pena.
Algo que me sugue tudo e outras tantas coisas de que sou feita.
Algo que mereça a minha presença em detrimento da viagem.
Isto desconsola-me. Esta solidão que existe, quando a possibilidade de não valer a pena se agiganta.
Assemelho-me a uma qualquer espécie que não pertence a nenhum habitat, não se encontrando igualmente apta para viver do nomadismo.
Que sentido este de não pertencer a parte nenhuma.
Que fraqueza esta da incredulidade constante no que é eternamente bom.
Que cobardia esta da incapacidade de ficar perto de ti nas jornadas que prometi.
Que é isto da ausência de caminho?
Que é isto da exorbitância de sonhos, de desejos, de pensamentos futuristas?
Que é tudo isto se não valer a pena?
Já diria Pessoa nos seus gritos de angústia ou num falso patriotismo " Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Que génio que era...
Mas desafiava-o, se o tivesse conhecido:
Pedia para o ouvir em palavras cruas, com som, num timbre fraco ou destemido, não importa... Mas não...Não lhe queria os poemas, não nesta linguagem facilmente adulterada e estranhamente engenhosa, a linguagem da escrita
Que fácil que é perdermo-nos aqui e levarmos a dimensão que construímos depois, debaixo do braço.
Depois de escrito isto, riu-me de mim. Que julgo ou julgava (não sei) não ser Humano de me lançar a um Desconhecido que não prometa mais do que o que já se Conhece.
Estranho será, dar conta de que não existe algo que verdadeiramente me prenda aqui.
Algo que valha a pena.
Algo que me sugue tudo e outras tantas coisas de que sou feita.
Algo que mereça a minha presença em detrimento da viagem.
Isto desconsola-me. Esta solidão que existe, quando a possibilidade de não valer a pena se agiganta.
Assemelho-me a uma qualquer espécie que não pertence a nenhum habitat, não se encontrando igualmente apta para viver do nomadismo.
Que sentido este de não pertencer a parte nenhuma.
Que fraqueza esta da incredulidade constante no que é eternamente bom.
Que cobardia esta da incapacidade de ficar perto de ti nas jornadas que prometi.
Que é isto da ausência de caminho?
Que é isto da exorbitância de sonhos, de desejos, de pensamentos futuristas?
Que é tudo isto se não valer a pena?
Já diria Pessoa nos seus gritos de angústia ou num falso patriotismo " Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Que génio que era...
Mas desafiava-o, se o tivesse conhecido:
Pedia para o ouvir em palavras cruas, com som, num timbre fraco ou destemido, não importa... Mas não...Não lhe queria os poemas, não nesta linguagem facilmente adulterada e estranhamente engenhosa, a linguagem da escrita
Que fácil que é perdermo-nos aqui e levarmos a dimensão que construímos depois, debaixo do braço.
Depois de escrito isto, riu-me de mim. Que julgo ou julgava (não sei) não ser Humano de me lançar a um Desconhecido que não prometa mais do que o que já se Conhece.
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